sexta-feira, 21 de maio de 2010

O príncipe e o mendigo


Um príncipe, saindo um dia a passeio, passou bem perto de um mendigo que lhe pediu uma esmola dizendo:
- Faça a caridade a um pobre irmão.
O príncipe parou, olhou o pobre e disse: - Eu não tenho irmãos pobres.
O mendigo replicou: - Nós somos todos irmãos em Jesus Cristo. O príncipe lhe deu uma moeda de ouro. E assim fez por dez dias em seguida. No décimo primeiro dia, o príncipe resolveu disfarçar-se de mendigo e passando perto do outro lhe disse:
- Faça a caridade a um pobre irmão.
O verdadeiro mendigo respondeu com raiva: - Eu não tenho irmãos. Então o príncipe se revelou como tal e respondeu: - Entendi; você é irmão só de príncipes. E pegou de volta as dez moedas.
No dia de Pentecostes refletimos sobre o dom do Espírito Santo que Jesus deixou para os seus amigos. O Divino Espírito Santo é, podemos dizer assim, o “dom dos dons” ou, se preferirmos, o dom que dá sentido e força a todos os outros dons. Hoje se fala muito dos dons do Espírito Santo, também conhecidos como “carismas”. São Paulo, nas suas cartas, fez muitas listas desses dons; nós poderíamos também juntar outros. Não porque inventamos esses dons, mas simplesmente porque tudo o que nós temos recebido de qualidades e capacidades, a começar por nossa própria vida, pela fé e pelo amor, é algo que ganhamos de presente da bondade de Deus. Em outras palavras: se tudo o que temos e somos é dom de Deus, também tudo isso deveria ser colocado a serviço dos nossos irmãos. Deveríamos saber doar o que recebemos em dom. Afinal, fazer da nossa existência um dom “bom” para os outros é seguir, de perto, os passos do Mestre Jesus que não poupou a sua própria vida. Nós também deveríamos usar para o bem o que somos e temos.
Nem sempre é assim. Se usarmos dos dons recebidos exclusivamente para a nossa vantagem, ou para alguns escolhidos, estamos aproveitando somente parte das possibilidades que temos. Quanta inteligência é usada só para proveito próprio ou, muitas vezes, para enganar os outros menos expertos? Quanta bondade fica trancada entre as paredes de uma casa, pela incapacidade de sair para doá-la aos outros? Quantas vezes a nossa generosidade não consegue sair do nosso grupo, dos nossos amigos, dos que gostamos, como se os outros não existissem e não precisassem também ser amados? Somos bons, mas não amamos bastante. Selecionamos tanto os que decidimos amar que no fim reduzimos a quase nada o nosso amor. Desconfiança? Medo? Ou talvez porque não queremos doar um pouco do que recebemos. Ainda não entendemos a beleza e a riqueza do dar e receber por amor. É fácil ser amigo de príncipes para pedir ou exigir; devemos aprender a sermos amigos, também, dos outros mendigos para dar e trocar um pouco do que recebemos. Com certeza descobriremos que todos nós somos mais ricos do que pensávamos e, ao mesmo tempo, sempre tão necessitados de aprender com os outros. Os dons oferecidos enriquecem a todos. Vamos ficar todos príncipes. Mendigo continua sendo aquele que não sabe doar nada, ou pouco demais.
Dom Pedro José Conti

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Em breve pastoral familiar em nossa paróquia


Casal coordenador da pastoral Familiar da Arquidiocese de Fortaleza. Estiveram realizando o primeiro encontro no último dia 15 de maio, para tratar da implantação desta pastoral em nossa paróquia. Seu Mauro Cavalcante e dona Alzira Mendes.
A FAMÍLIA NÃO NASCE PRONTA
A Família não nasce pronta; constrói-se aos poucos, e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma maravilhosa experiência de amor. À Família é o nosso fundamento, a base do nosso futuro, mas é reconhecido que a família unidade base da sociedade, enfrenta, desde algum tempo, problemas complexos, que têm afetado a sua estrutura, tais problemas ou desajuste familiar ocorre por motivos mais diversos tais como: o desrespeito de cada uma das pessoas em relação a outra, inclusive no que tange a privacidade; à ausência do diálogo; a desmotivação da vida à dois e a FALTA DE AMOR, este último tem contribuído, em larga escala, para a dissolução da estrutura familiar. Ao modificar o entendimento dessa palavra divina chamada AMOR, que está acima da compreensão das últimas gerações dominadas, inteiramente, pelos sentidos materialistas, gerações que se distanciam das coisas do espírito, de onde nascem a amizade, a ternura, o afeto, e que engrossa, em seu processo de tornar-se puro, o amor pleno, aquele que é engrandecido pelo sentimento, e não pelo instinto. Se dentro do seio familiar, aplicarmos o nosso mais valioso curso de renunciação e fraternidade e, quando praticarmos o ensinamento do amor puro, com quem convive conosco e nos partilha a mesa através do calor do mesmo sangue, então estaremos inteiramente habilitados para seguir com Jesus no apostolado do bem à humanidade inteira, pois toda família se beneficia de um ambiente agradável e cheio de amor. Não podemos esquecer que a educação dada pela família, através dos padrões de ética, de moral e de religiosidade é fundamental para sua formação moral, pois uma criança que cresce num ambiente familiar onde se respira o amor, aprende a amar com toda a naturalidade do mundo. Um jovem, que vê nos pais um exemplo a ser seguido, encontra outras pessoas e, naturalmente, dá um bonito testemunho de amor, assim quem aprende a respeitar o semelhante, NÃO MATA, NÃO ESTUPRA e nem comete VIOLÊNCIA CONTRA O PRÓXIMO. Temos que deixar claro, que a falta da educação familiar entre outros males, tem gerado a falta de respeito ao próximo e a própria vida e como conseqüência, a qualidade de vida da sociedade tem descido às raias do absurdo de assistirmos a violência gratuita tirando as vidas dos jovens. Será através da organização familiar que a sociedade conterá os vícios das drogas, a maternidade antecipada e o avanço da criminalidade, só assim os valores da instituição familiar, através das quais será possível resgatar a estabilidade da união, a paternidade responsável e a paz social, pois a FAMÍLIA É A ESPERANÇA DA HUMANIDADE, e, todos aqueles que a valorizarem terão mais condições de serem felizes na vida. Isto porque, sem a estrutura familiar reorganizada, não se conseguirá melhorar a qualidade de vida das pessoas, nem diminuir essa criminalidade que tanto nos assusta. (Pastoral Familiar da Arquidiocese de Fortaleza).

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Barracas com comidas típicas, que maravilha de festa!


Tivemos uma seresta com música ao vivo, dedicado especialmente às Mamães, porém aberto para todas as famílias. Que festa!!!!


Homenagem aos aniversariantes do mês de maio. Que bom!


Comunicados, notícias, mantendo as famílias bem informadas da agenda paroquial.


Temos filho de Ececista interagindo!


Temos casais partilhando a palavra de Deus com casais!


Temos mães homenageando mães!


Momento inicial do encontro.

Festa das Mães


O encontro de Casais com Cristo de Canindé, realiza uma bonita festa de homenagem as nossas queridas mamães. No primeiro momento houve o encontrão, por sinal muito bem preparado pelo circulo verde, com reflexões, cânticos que nos ajudaram a compreender melhor o nosso papel na família. Confira:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ausência e Presença


Como é difícil compreender o mistério da fé que celebramos no tempo da Páscoa e em especial o mistério da Ascensão de Jesus! Como esquecemos, às vezes, da força critica e da energia que esta misteriosa celebração acarreta.O evangelista Lucas, em contraposição a outros autores do Novo Testamento, insiste na realidade corporal (somática) de Jesus ressuscitado. Quando os discípulos recebem a visita do Ressuscitado, sofrem um sobressalto e se assustam, pois “acreditavam ver um espírito”. Jesus lhes mostra as mãos e pés; e lhes disse: "apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho”. E para ratificar isto, comeu parte de um peixe assado (Lc 24,37-43). Algo parecido nos diz João na aparição de Jesus a Tomé (Jn 20,27).Lucas nos fala também de uma permanência temporal do Ressuscitado de 40 dias entre seus discípulos. E nos diz também que esse corpo que tem carne e ossos ascende ao céu, quer dizer para um local espacial diferente. Lucas explica a Ressurreição e Ascensão recorrendo às categorias do tempo e espaço. Indica-nos deste modo que tudo foi “muito real”. Para os seres humanos é real aquilo que está entre nas coordenadas do espaço e tempo!Jesus ascende ao céu, ao trono de Deus, para à direita do Pai. Essa localização celestial é inacessível para nós. Os verbos “ascender" e “baixar", com os quais confessamos no Credo nossa fé, se referem a uma desconhecida forma de movimento espacial?Uma resposta adequada para esta explicação é dizer que Lucas fala “metaforicamente” e por tanto é necessário evitar uma interpretação literal. A questão esta até onde chega a metáfora, porque se pode esvaziar de realidade tanto da ressurreição como da ascensão de Jesus.O grande teólogo reformado Karl Barth - que poderia ser classificado como “teólogo da Ascensão” - dizia acertadamente que para os primeiros cristãos a ressurreição e a ascensão de Jesus eram dois momentos de um mesmo e único acontecimento. Assim o proclamava a Igreja apostólica quando dizia que o Ressuscitado é o Exaltado. A exaltação era entendida como a resposta de Deus Pai à morte, humilhação e condenação de seu Filho. Ao ressuscitá-lo e exaltá-lo o Abbá o introduziu na nova dimensão (no espaço físico) que Lhe é própria; isto é, na mesma realidade misteriosa em que nos movemos, somos e existimos como humanos. Essa misteriosa dimensão é a realidade de todo realidade! Desde ela deveríamos entender o que é o espaço e o tempo, e não ao contrario!Por isso, o “subir" da Ascensão é movimento de ausência, porém também de presença, é partir e voltar. A ascensão nos fala de uma dinâmica de presença e ausência de Jesus. Se aceita assim um tempo e um espaço intermediário, que é o tempo e o espaço da Igreja, de nosso mundo redimido. É o espaço do "já sim", porém “todavia não”.Devemos ser realistas na hora de sublinhar tanto a presença, como a ausência.
Há pessoas na Igreja que somente enfatizam a Presença. Por isso, o Reino está entre nós, os Sacramentos, especialmente na Eucaristia, são Presença real, os ministros ordenados (bispos, presbíteros, diáconos) são autênticos representantes e suas decisões são tomadas em nome do que está presente; por isso, ai esta há verdade. Têm o perigo de negar que "Jesus ascendeu para o céu e está à direita do Pai”. Não esqueçamos que também o Pai está no céu! Pedimos-lhe que venha seu Reino, que se faça sua vontade aqui na terra, como se esta fazendo no céu.

Bispos em Assembleia


Sex, 07 de Maio de 2010 09:35 cnbb

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), celebra nestes dias, 3 a 13 de maio, sua 48ª Assembleia Geral. Os bispos católicos do Brasil escolheram realizar esta assembleia geral em Brasília para oportunizar a participação do maior episcopado do mundo no 16º Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá nesta Capital no dia 13 de maio. A Igreja sabe, mesmo em meio às vicissitudes humanas, que sua força vem da comunhão, e não de articulações interesseiras ou de estratégias espúrias.
Ainda quando a Igreja se vê manchada, é santa e pecadora também, ela não perde a direção certa de seu olhar fixado na fonte inesgotável do amor de Deus, sentimento que a torna servidora. E a faz também corajosa na profecia, comprometida com a justiça, junto dos pobres e ancorada no testemunho do Evangelho - cujo anúncio e vivência são suas tarefas centrais, fonte de vida e sentido para todos.

Para Harmonia no casal


Arquivado em: Familia — Prof. Felipe Aquino


Sempre é bom recordar a conclusão de uma equipe de psicólogos que trabalhava em terapia conjugal, e que escreveu dez conselhos para a boa harmonia do casal.

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo. A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.

2. Nunca gritar um com o outro. A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro. Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor. Antes de apontar um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Escolha o momento certo para falar ao outro, quando ele estiver calmo; nunca na frente de outras pessoas; e com muito jeito e carinho.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge. Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge demonstra desprezo para com o outro.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo. No dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Quando o casal dorme brigado, o demônio dá um jeito de deitar no meio dos dois.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa. Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta.

9. Cometendo um erro, saiba admitir e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo”, a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isto é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A fé segundo Maria



Neste mês de maio, temos festas muito importantes, além de ser o mês inteiro dedicado a Maria nossa Mãe. E por ter sido escolhida por Deus para ser nossa mãe, é que lembramos com muito amor o significado da palavra mãe, se analisarmos é o nome mais respeitada no plano familiar. Maria de Nazaré é um exemplo perfeito e claro de quem assumiu uma postura de fé na educação do Filho, se tornando assim a "discípula, cheia de fé, e modelo no seguimento de Jesus" (Diretório Nacional de Catequese). Ela não ofereceu um tempinho da própria existência e nem apenas uma parte do próprio corpo para que acontecesse a Encarnação do Verbo divino. Arriscou-se total e livremente, baseando-se em poucas palavras. tornou-se, assim, um sinal profético da negação de si mesma que seu Filho depois pedirá aos demais, como condição para o discipulado. Falar em mãe é falar de amor, doação e entrega! É comovedor contemplar as mamães cuidando das crianças! E dedicando-se aos filhos e às filhas em todas as idades! Conforta-nos quando na família sentimos a presença dedicada da mãe e do pai: isto inspira confiança e nos dá a certeza de um futuro de paz e harmonia para a humanidade, hoje tão marcada pela violência! Mãe é sinônimo de fortaleza e de coragem! Mamãe que Deus te abençoe e te recompense pela missão que decidiu abraçar em tua vida! (Fontes: revista - Mundo e Missão e site da CNBB).

terça-feira, 4 de maio de 2010

Jornada Familiar

Sérgio Lima deixou um novo comentário!

"I JORNADA FAMILIAR EM CANINDÉ": queremos agradecer ao Pe. Julio pela belissima reflexão, com certeza muitos dos nossos casais estão necessitando de um momento como este. Pedimos a coordenação do ECC que se podesse realizar mais encontros de formação para os nossos casais com os temas: Biblia, Sacramentos, Parapsicologia e Psicologia e outros...O Clealdo da Escola da Fé está com um projeto de cursos biblicos não só para agentes de pastoral, mais para quem quiser se aprofundar nesse livro magnifico. Isso a titulo de susjestão viu. Bom, parabens a equipe dirigente 2010, por essa bonita ação evangelizadora, Deus abençoe a todos e a todas.