quinta-feira, 16 de junho de 2011

FIDELIDADE OU TRAIÇÃO NA CULTURA



Entre nós, é possível definir o adultério como a relação sexual havida fora do âmbito conjugal.
É consistente a relevância histórica da figura do adultério desde os primórdios, principalmente no que tange à imagem da esposa. Tanto é que, na antiga Babilônia, as estas eram privadas de um dos olhos, para que só pudessem ver o seu amo e senhor; os Hebreus, tinham o direito de matar suas esposas, caso essas não sangrassem na primeira relação.
Entretanto, nem sempre o cometimento do adultério foi algo tão repudiado. Os casais de Esparta praticavam o adultério de forma legalizada para combater o ciúme exagerado.
Durante a Idade Média, mesmo com a Igreja Católica castrando qualquer traço de conduta desviante, as francesas da Savóia, uma vez por ano, reuniam-se, e juntas, iam às tabernas para se encontrar com outros homens. Todas, frise-se bem, apoiadas pelo consentimento dos maridos.
Aduz que a Lei Mosaica já tratava o adultério como um delito muito grave, castigado com a morte dos culpados, enquanto no Egito, a mulher adúltera sofria a mutilação de seu nariz, a morte era reservada para o seu amante. Na Índia, o adultério implicava em dupla ofensa aos deuses e à indesejada mistura de raças, devendo a mulher ser devorada por cachorros em praça pública.
Entrelaçando o dever de fidelidade com o adultério, o terapeuta FRANK PITTMAN [3], citado por ROLF MADALENO [4] define o adultério como o ato sexual fora do casamento, ao passo que a infidelidade seria uma desonestidade sexual dentro do casamento. Para ele o adultério é contra a lei, ou contra a vontade de Deus, mas a infidelidade é contra o casamento, exatamente porque rompe com os acordos conjugais que variam de casal para casal, de cultura para cultura e da própria condição social dos conviventes, mas que representam, sempre, alianças formadas com o objetivo de dar paulatina estabilidade ao casamento.
É dever nosso de cada dia zelar pela fidelidade à pessoas que escolhemos para passar o resto de nossas vidas ao seu lado.
Para evitar tal prática (traição) se faz necessário algumas atitudes:
1º É importante a confiança entre os dois;
2º O diálogo precisa estar presente na relação;
3º Selecionar as companhias, andar com pessoas que gostam destas práticas, aos poucos vai influenciando;
4º Cortar qualquer tipo de azaração logo no início;
5º Procurar participar ativamente da vida de fé da comunidade e acima de tudo cultivar Deus por meio da oração na relação;

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